Jarid Arraes nasceu em Juazeiro do Norte, cidade localizada na região do Cariri, interior do Ceará, em 12 de Fevereiro de 1991. Desde a infância teve forte contato com a literatura, sobretudo pela influência do seu avô, Abraão Batista, e de seu pai, Hamurabi Batista, ambos cordelistas e xilogravadores.

Começou a publicar seus escritos aos 20 anos de idade, no blog Mulher Dialética. Logo passou a colaborar em blogs como o Blogueiras feministas e o Blogueiras Negras e em 2013 se tornou colunista da Revista Fórum, onde manteve o blog Questão de Gênero até Fevereiro de 2016. Na Revista Fórum, atuava também como jornalista e escrevia matérias sobre as mais diversas ramificações dos Direitos Humanos, como feminismo, movimentos de luta contra o racismo, direitos LGBT, entre outros.

Jarid morou em Juazeiro do Norte/CE até 2014 e participou de coletivos regionais, como o Pretas Simoa (Grupo de Mulheres Negras do Cariri) e o FEMICA (Feministas do Cariri), o qual fundou. Em dezembro de 2014 mudou-se para São Paulo, onde passou a fazer parte da ONG Casa de Lua até o seu fechamento.

Em Julho de 2015, Jarid Arraes publicou “As Lendas de Dandara”, seu primeiro livro em prosa e em edição independente que contou com ilustrações de Aline Valek. Em menos de 1 ano, a tiragem foi completamente esgotada e a obra foi republicada em dezembro de 2016 pela Editora de Cultura. O livro nasceu da necessidade de resgatar a história de Dandara dos Palmares, contada como esposa de Zumbi dos Palmares, e tem a proposta de misturar lendas e fantasia com fatos históricos sobre a luta quilombola no período da escravidão no Brasil.

Além do livro citado acima, suas obras mais conhecidas são os cordéis da Coleção "Heroínas Negras" da História do Brasil; neles, são resgatadas biografias de grandes mulheres negras que marcaram a história brasileira, como Antonieta de Barros, Carolina Maria de Jesus, Tereza de Benguela, Laudelina de Campos, entre outras. A autora também possui cordéis infantis, como “A menina que não queria ser princesa” e “A bailarina gorda” e “Os cachinhos encantados da princesa”.

Já colaborou com diversos portais e revistas, entre eles a revista Caros Amigos e a revista Blooks, teve poesias publicadas em veículos como a Revista Parênteses e escreveu cordéis em parceria com ONGs como Think Olga e Artigo 19.

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Fonte: Site Jarid Arraes).

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Veja no site a obra desta autora: "Heroínas Negras Brasileiras: em 15 cordéis"